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IGREJA ADVENTISTA DO SETIMO DIA

DEUS É O NOSSO SALVADOR


domingo, 1 de abril de 2012

A GRANDE ESPERANÇA
LEIA VOCÊ TAMBÉM ESTE LIVRO
http://www.agrandeesperanca.com.br/

quinta-feira, 8 de março de 2012

A relação Sábado/Domingo.


Hoje em dia temos uma dúvida muito grande em relação ao verdadeiro dia de descanso instituido por Deus. Existem algumas doutrinas que acreditam que o verdadeiro dia de descanso é o domingo, outras que dizem que essa lei caiu depois que Jesus derramou seu sangue por nós na cruz.
Vejamos então algumas passagens Bíblicas que mencionem os dias de Sábado e domingo:
Lembra-te do dia do Sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho; mas o sétimo dia é o Sábado do Senhor teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou o dia do Sábado, e o santificou.  
Êx, 20: 8-11

Se desviares do Sábado o teu pé, e deixares de prosseguir nas tuas empresas no meu santo dia; se ao Sábado chamares deleitoso, ao santo dia do Senhor, digno de honra; se o honrares, não seguindo os teus caminhos, nem te ocupando nas tuas empresas, nem falando palavras vãs;
Is, 58:13 



Mas se vós diligentemente me ouvirdes, diz o Senhor, não introduzindo cargas pelas portas desta cidade no dia de Sábado, e santificardes o dia de Sábado, não fazendo nele trabalho algum, 
Jr, 17:24

Mas eles, passando de Perge, chegaram a Antioquia da Psídia; e entrando na sinagoga, no dia de Sábado, sentaram-se.
At, 13:14

Mas  o que a palavra de Deus nos diz a respeito da vigência da lei?

Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, até que tudo seja cumprido. Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus.
Mt, 5:17-19

E o domingo?

A guarda do domingo foi instituída pelo Imperador Constantino, no dia 7 de Março do ano de 321 d.C. A igreja romana adotou oficialmentea observância do domingo no ano de 364 d.C. (concílio de calcedônia). Constantino era adorador do deus sol (daí vem o nome em inglês do domingo sunday que significa dia do sol). Converteu-se superficialmente, trazendo para a igreja cristã essa e outras práticas pagãs. "O mandamento da igreja determina e especifica a lei do Senhor: Aos domingos e nos outros dias de festa de preceito, os fiéis têm a obrigação de participar da missa." - Catecismo da igreja Católica; Edição revisada de acordo com o textooficial em latim (Edições Loyola, 10ª edição, julho de 2000), p 570.

Como podemos ver, desde o antigo testamento, até o novo, a palavra de Deus nos instrui a guardar o Sábado como dia de descanso. Mas como devemos proceder no Sábado? Dormindo o dia inteiro? Não saindo de casa pra nada? ou devemos louvar a Deus somente no Sábado? É claro que não. Devemos louvar a Deus todos os dias de nossa vida, mas o Sábado é um dia especial, onde o próprio Deus nos ordenou de sua própria boca, que deveríamos usar o Sábado para louvá-lo, e serví-lo. Então o dia de Sábado, deve servir pra que estejamos presente nas igrejas, pra que visitemos irmãos doentes, ou que estão passando por algum problema, devemos também usar o nosso dia de Sábado para passar o evangelho a todas as pessoas com quem falarmos. O dia de Sábado é pra ser festejado, e não para ser um dia de tortura. Devemos usar este dia abençoado para alegrar os nossos corações, e os corações do nosso próximo.

Muitas pessoas pensam que guardar o Sábado é um sacrifício, mas o que significa alguns Sábados na nossa vida aqui na terra, comparado com a vida eterna que teremos sendo fiéis?
Pense nisso. E que Deus te abençoe.

PRINCÍPIOS DE FELICIDADES



No princípio, criou Deus os céus e a Terra” (Gênesis 1:1).
por Ellen G. White
Quando a Terra saiu das mãos de seu Criador, era muito bela. Sua superfície era variada, contendo montanhas, colinas e planícies, entrecortadas por majestosos rios e formosos lagos; as colinas e montanhas, entretanto, não eram abruptas e escabrosas, tendo em grande quantidade tremendos despenhadeiros e medonhos abismos como hoje elas são; as arestas agudas e ásperas do rochoso arcabouço da terra estavam sepultadas por sob o solo fértil, que por toda parte produzia um pujante crescimento de vegetação. Não havia asquerosos pântanos nem áridos desertos. Graciosos arbustos e delicadas flores saudavam a vista aonde quer que esta se volvesse. As elevações estavam coroadas de árvores mais majestosas do que qualquer que hoje exista. O ar, livre de qualquer poluição, era puro e saudável. Toda a paisagem excedia em beleza os terrenos ornamentados do mais refinado palácio. Os anjos olhavam este cenário com deleite, e alegravam-se com as maravilhosas obras de Deus.
Deus criou o homem à Sua própria imagem. Não há aqui mistério. Não há lugar para a suposição de que o homem evoluiu, por meio de demoradas fases de desenvolvimento, das formas inferiores da vida animal ou vegetal. Tal ensino rebaixa a grande obra do Criador ao nível das concepções estreitas e terrenas do homem. Os homens são tão persistentes em excluir a Deus da soberania do Universo, que rebaixam o ser humano, despojando-o da dignidade de sua origem. Aquele que estabeleceu os mundos estelares nos altos céus, e com delicada perícia coloriu as flores do campo, Aquele que encheu a Terra e os céus com as maravilhas de Seu poder, vindo a coroar Sua obra gloriosa a fim de pôr em seu meio alguém para ser o governador da linda Terra, não deixou de criar um ser digno das mãos que lhe deram vida.
A genealogia de nossa raça, conforme é dada pela inspiração, remonta sua origem não a uma linhagem de micróbios, moluscos e quadrúpedes a se desenvolverem, mas ao grande Criador. Embora tenha sido formado do pó, Adão era filho “de Deus” (Lucas 3:38).
O homem deveria ter a imagem de Deus, tanto na aparência exterior como no caráter. Cristo somente é a “expressa imagem” do Pai (Hebreus 1:3); mas o homem foi formado à semelhança de Deus. Sua natureza estava em harmonia com a vontade de Deus. A mente era capaz de compreender as coisas divinas. As afeições eram puras; os apetites e paixões estavam sob o controle da razão. Ele era santo e feliz, tendo a imagem de Deus, e estando em perfeita obediência à Sua vontade.
Ao sair das mãos do Criador, o homem era de elevada estatura e perfeita simetria. O rosto trazia a rubra coloração da saúde, e resplendia com a luz da vida e com alegria.1
O próprio Deus deu a Adão uma companheira. Proveu-lhe uma “adjutora” – auxiliadora – a qual estava em condições de ser sua companheira, e que poderia identificar-se completamente com ele, em amor e simpatia. Eva foi criada de uma costela tirada do lado de Adão, significando que não deveria dominá-lo, como a cabeça, nem ser pisada por ele como se fosse inferior, mas estar a seu lado como igual, e ser amada e protegida por ele.2
O grande Jeová lançou os fundamentos da Terra; ornamentou o mundo inteiro com rara beleza, e encheu-o de coisas úteis ao homem; criou todas as maravilhas da Terra e do mar. Em seis dias a grande obra da Criação estava acabada. E Deus “descansou no sétimo dia de toda Sua obra, que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a Sua obra, que Deus criara e fizera” (Gênesis 2:2 e 3). Deus olhou com satisfação para a obra de Suas mãos. Tudo era perfeito, digno de seu Autor divino; e Ele descansou, não como alguém que estivesse cansado, mas satisfeito com os frutos de Sua sabedoria e bondade, e com as manifestações de Sua glória.
Depois de repousar no sétimo dia, Deus o santificou, ou o pôs à parte, como dia de repouso para o homem. Seguindo o exemplo do Criador, o homem deveria repousar neste santo dia, a fim de que, ao olhar para o céu e para a Terra, pudesse refletir na grande obra da criação de Deus; e para que, ao contemplar as provas da sabedoria e bondade de Deus, seu coração pudesse encher-se de amor e reverência para com o Criador.
Memorial – No Éden, Deus estabeleceu o memorial de Sua obra da criação, colocando a Sua bênção sobre o sétimo dia. O sábado foi confiado a Adão, pai e representante de toda a família humana. Sua observância deveria ser um ato de grato reconhecimento, por parte de todos os que morassem sobre a Terra, de que Deus era seu Criador e legítimo Soberano; de que eles eram a obra de Suas mãos, e súditos de Sua autoridade. Assim, a instituição era inteiramente comemorativa, e foi dada a toda a humanidade. Nada havia nela prefigurativo, ou de aplicação restrita a qualquer povo.
Deus viu a necessidade de o homem ter um dia de repouso, mesmo no Paraíso. Ele precisava pôr de lado seus próprios interesses e ocupações durante um dia dos sete, para que pudesse de maneira mais ampla contemplar as obras de Deus, e meditar em Seu poder e bondade.
Necessitava de um sábado para, de maneira mais vívida, o fazer lembrar de Deus, e para despertar-lhe gratidão, visto que tudo quanto desfrutava e possuía viera das bondosas mãos do Criador.
Era o propósito de Deus que o sábado encaminhasse a mente dos homens à contemplação de Suas obras criadas. A natureza fala aos sentidos, declarando que há um Deus vivo, Criador e supremo Governador de tudo. “Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das Suas mãos. Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite” (Salmo 19:1 e 2). A beleza que reveste a Terra é um sinal do amor de Deus. Podemos vê-Lo nas colinas eternas, nas árvores altaneiras, no botão que se entreabre, e nas delicadas flores. Tudo nos fala de Deus. O sábado, apontando sempre para Aquele que tudo fez, ordena aos homens abrirem o grande livro da natureza, e rastrear ali a sabedoria, o poder e o amor do Criador.3
Referências:
1. Patriarcas e Profetas, págs. 44 e 45.
2. Ibidem, pág. 46.
3. Ibidem, págs. 47 e 48.
Ellen G. White, autora mundialmente conhecida, escreveu dezenas de obras sobre religião, saúde e educação. 
BLOG: ministerioiasd.blogspot.com

sexta-feira, 2 de março de 2012

ANJOS, QUEM SÃO?



INTRODUÇÃO
. Um caminhão perde o freio em uma íngreme descida. O dono da mudança, que estava em cima, morreu na hora; seu irmão foi para o hospital; o restante dos passageiros ficou ferido. Uma garota de 5 anos que estava no colo da mãe, ao lado do motorista, havia sumido. Todos estavam procurando a menina, quando uma senhora apareceu e disse que viu o acidente e quando a porta do carro se abriu e a menina saiu voando. Seguindo a trilha do caminhão, encontraram uma senhora com a criança nas mãos, chorando. Ela disse que um homem alto, vestido de roupa branca lhe trouxe a criança e pediu que cuidasse dela. Quem era aquele homem?
Hoje vamos falar sobre os anjos, sua existência e ministério no mundo.
I.QUEM SÃO OS ANJOS?

A. A palavra ??????? significa “mensageiro, enviado”(Lc 7:24). Mas o equivalente hebraico malakh também pode significar profeta (Hb 1:13), sacerdote (Ml 2:7).

B. As evidências arqueológicas registram o uso da palavra em c/de 2225 aC, na cidade de Ur.
C. Cl 1:16 – criados por Deus.
D. Jó 38:4-7 – existiam antes da terra.
II.A NATUREZA DOS ANJOS.
A. Mt 22:30 – não são seres humanos glorificados;
B. Sl 104:4 – são incorpóreos;
C. Hb 12:22; 2:16 – são batalhão e não raça
1. “Cristo pode se juntar à humanidade, tomando a natureza comum a toda ela. Não havia uma natureza comum a todos os anjos que Ele pudesse assumir.” STRONG cit em THIESSEM, 130.

III.CLASSES DE ANJOS.

A. Querubins – Gn 3:24; IIRs 19:15; Ez 10:1-20; 28:14-16. São guardiões do Trono de Deus. Guardavam a entrada do paraíso. Sustentam o trono de Deus.

B. Serafins - Is 6:2,6. Lideram a adoração no céu, isto é, “se preocupam com o culto e a santidade mais do que com a justiça e o poder.” THIESSEM, 134.
C. Arcanjos – ITs 4:16; Jd 9. Parecem Ter a responsabilidade de proteger e fazer prosperar Israel.
12/05/99 ANJOS: EXISTÊNCIA E MINISTÉRIO 004 02/03 018

D. Anjos – refere-se tanto a mensageiros humanos quanto a sobrenaturais.
E. Demônios – Dt 32:17; Mt 8:31.
IV.MINISTÉRIO DOS ANJOS
A. Quanto a Jesus
1. Gabriel aparece a Maria Lc 1:26-38;
2. Apareceu a José Mt 1:20;
3. Anunciaram aos pastores Lc 2:8-15;
4. Ministraram a Cristo após a tentação Mt 4:11;
5. Desciam e subiam sobre Ele Jo 1:51;
6. Um anjo o confortou Lc 22:43;
7. Um anjo rolou a pedra da tumba Mt 28:2;
8. Acompanharam na ascensão At 1:11;
9. Acompanharão na 2ª vinda Mt 16:27.

B. Quanto aos homens 

Á VOLTA DE JESUS



Já imaginou como seria ver Jesus retornar à esta Terra? Você acha que será acordado de um sono profundo pelo som de trombetas e de anjos a tempo de ver Jesus dar aquele passo gigantesco das nuvens para a terra? Ou será que você O estará esperando na montanha mais alta para vê-Lo atravessar o céu brilhante? é assim que você visualiza o momento da Sua volta? Você acha que todas as pessoas O verão chegar? Será que as coisas estarão ocorrendo de acordo com a rotina do dia-a-dia, ou a ordem normal será alterada?
Ele vai chegar durante o dia ou na calada da noite? Ele vai descer no Monte das Oliveiras? Será que todas as pessoas O verão descendo do céu ou Ele vai aparecer em algum lugar específico? Ele virá no deserto ou em uma das grandes cidades onde começará a ensinar e a curar como fez quando esteve aqui pela primeira vez?
E como você O reconhecerá? Como irá saber se á realmente Jesus? Pelo Seu modo de falar? Por Sua aparência? Pelo som da Sua voz? Ou pelos milagres que operar? E você acha que Ele poderá voltar à Terra em uma espaçonave? E se aparecer um impostor fingindo ser Jesus e falsificar a segunda vinda, o que nos impedirá de sermos enganados?
Não seremos enganados se soubermos exatamente como será quando Ele retornar. Não é nenhum exagero afirmar que algum impostor poderá tentar se passar por Cristo. Temos que nos preparar porque o próprio Jesus nos alertou que é exatamente assim que acontecerá.
Como é possível falsificar a segunda vinda? Abra a sua Bíblia em São Mateus (NT) 24:4, 5, 24 e 25 e veja o que Jesus disse:"E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane; Porque muitos virão em Meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos... Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. Eis que Eu vo-lo tenho predito. Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto, não saiais; Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis." é isto o que vai acontecer: uma gigantesca mentira espalhada por todo o mundo, uma segunda vinda falsa e forjada.
Jesus está falando de uma farsa colossal, cuidadosamente planejada, inteligentemente executada na qual quase o mundo inteiro irá cair. Você notou o que Jesus disse sobre isso: "Eis que ele está no deserto, não saiais." Quando alguém afirmar que é o Cristo, não acredite, não preste atenção. Você sabe que não terá que verificar, nem precisará ver de perto, para saber se é Jesus ou não!" Evidentemente, não será necessário. Pois Ele nos disse: "Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem" São Mateus 24:27.
Jesus está dizendo: Minha volta vai ser tão fácil de se ver quanto o relâmpago. Você não necessitará testar essas pessoas que afirmam ser o Cristo, por mais milagres que elas façam. Eu vou lhe dizer exatamente como vou retornar, portanto não precisa dar atenção àqueles que se manifestarão de outra maneira.
Um impostor não terá a menor chance com as pessoas que conhecerem a Bíblia. Porque se ele quiser enganar a pessoa que lê a Bíblia, vai ter que duplicar com exatidão a descrição bíblica da volta de Cristo. Você acha que Deus deixaria um impostor fazer isso? Nunca. Mas somente como ilustração, vamos supor que você seja um impostor e decidiu forjar uma segunda vinda por conta própria. O que teria de fazer para enganar alguém que conhece bem a Bíblia?
Eu primeiro lugar, precisaria de alguém para fazer o papel de Cristo. Isso não é fácil porque o próprio Satanás seria voluntário com prazer. Ele vem praticado esse papel há milênios. Mas você pergunta: Satanás conseguiria se tornarparecido com Jesus? Enganaria até mesmo um cristão leitor da Bíblia? Vamos ver a próxima passagem. Vamos ver o que Satanás pode fazer. "E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz." II Coríntios (NT) 11:14. Ele pode se fazer parecido com Cristo. E, se precisar de alguns milagres, Satanás e seus ajudantes podem realizar vários.
"Porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo, para os congregar para a batalha, naquele grande dia do Deus Todo-Poderoso." Apocalipse (NT) 16:14.
Espíritos de demônios fazem prodígios. Esses milagres serão espetaculares. "E faz grandes sinais, de maneira que até fogo faz descer do céu à terra, à vista dos homens." Apocalipse 13:13
Recentemente, ouvimos falar a respeito de um grupo que está planejando fazer um espetáculo desses, o verdadeiro fogo do céu, com a ajuda de satélites e raios laser. Mas Jesus disse que viria nas nuvens. São Mateus 24:30 diz: "Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória." Jesus virá sobre as nuvens e "todas as tribos da terra se lamentarão", porque O verão de fato.
O impostor, mesmo o próprio Satanás, se quiser falsificar com sucesso o retorno de Cristo, vai ter que ser capaz de subir ao céu, descer à terra sobre nuvens e ser visível a todas as pessoas em toda a terra. Agora está ficando difícil.
Em Apocalipse 1:7 encontramos: "Eis que vem com as nuvens, e todo o olho O verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém." Aqui está um problema insuperável para um impostor. Todo mundo vai estar olhando. Ninguém terá que ser avisado nem precisará ouvir pelos noticiários. Isso significa todo o mundo, em todas as partes da Terra. Como é descritoeste dia. Está em Apocalipse 16:17 a 21: "E o sétimo anjo derramou a sua taça no ar, e saiu grande voz do templo no céu, do trono, dizendo: Está feito. E houve vozes, e trovões, e relâmpagos, e um grande terremoto, como nunca tinha havido desde que há homens sobre a terra; tal foi este tão grande terremoto. E a grande cidade fendeu-se em três partes, e as cidades das nações caíram; e da grande Babilônia se lembrou Deus, para lhe dar o cálice do vinho da indignação da sua ira. e toda a ilha fugiu; e os montes não se acharam. E sobre os homens caiu do céu uma grande saraiva, pedras do peso de um talento; e os homens blasfemaram de Deus por causa da praga da saraiva; porque a sua praga era mui grande."
Que cena! Que drama! Algum impostor teria poder para fazer isso tudo? Dificilmente. Analisemos agora a descrição apóstolo Paulo: "Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morrerão em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor." I Tessalonicensses (NT) 4:16 e 17.
Algum impostor conseguiria romper as sepulturas pelo mundo inteiro e trazer à vida aqueles que morreram confiando no Senhor? Nunca. E outro detalhe: os pés de Jesus, quando Ele retornar, nem sequer tocarão o chão. Você vê como são descartados os falsificadores e impostores que ensinam e curam, pois por mais impressionantes que sejam os seus milagres, os pés deles estão grudados na Terra.
Alguém pode dizer: "Se Satanás conhece as Escrituras deve saber que é impossível imitar a segunda vinda. Portanto ele provavelmente não vai tentar." Ele vai sim. E por quê? Porque ele sabe que milhões não lêem a Bíblia, outros milhões esqueceram o que leram e outros muito bem-informados preferem seguir sua intuição, seus sentidos, suas preferências pessoais em vez de seguir a Palavra de Deus. A tragédia é que, quando Deus aparecer no céu, quase todas as pessoas já terão se curvado a um impostor, acreditando ser ele o Cristo. Que terrível tragédia! Tragédia que não precisaria acontecer.
Milhões e milhões serão levados por esse terrível engano, por não terem se importado em saber a verdade. Vê agora o quanto é importante e urgente conhecer a Bíblia? Se a ler e lembrar de tudo o que ela diz, não existirá nenhum jeito de você ser enganado.
Era 23 de setembro de 1922. Os aliados tinham dado Smirna para os gregos como recompensa por sua participação na Primeira Guerra Mundial. O exército grego havia invadido Smirna empurrando as forças locais para Ancara, na Turquia. Eles estavam certos da vitória, quando, de repente, bateram em retirada antes de atacar os turcos e sofreram durante todo o caminho de volta para Smirna.
A tropa grega, em sua desesperada retirada, forçou seus próprios compatriotas, assim como os armênios, a abandonar seus lares e fugir para a costa. E aí, acreditem ou não, os soldados gregos, pensando apenas em sua própria segurança, entraram nos navios e zarparam. Os compatriotas refugiados foram abandonados para fazer o melhor que pudessem. Smirna ficou em chamas enquanto a grande massa de refugiados era empurrada em direção ao mar com fogo atrás deles.
Nessa hora da crise, Izaac Jennings, um jovem americano, colocou sua família a bordo de um destróier americano. Ele ficou para trás para ver o que podia fazer pelos refugiados. Conseguiu que fossem enviados alimentos, mas aquela massa sofredora de seres humanos, presa entre fogo e o mar, precisava mais do que alimentos. Precisava de navios. Mas, providencialmente, vinte navios de transporte, que haviam levado os soldados gregos para um lugar seguro, estavam ancorados numa ilha do mar Egeu. Jennings não perdeu tempo e foi até lá na certeza de que os navios gregos seriam liberados para salvar o povo. Mas o general Franco, a cargo dos transportes, foi cauteloso. Não conseguia se decidir.
A capital, Atenas, apoiou a cautela do General Franco. O gabinete teria que decidir, porém não estava em sessão. O gabinete só se reuniria pela manhã. Que proteção seria dada aos navios? O destróier americano os acompanharia? Um destróier americano protegeria os navios se os turcos decidissem atacá-los? Assim, prosseguiu para lá e para cá e, finalmente, a paciência do jovem americano chegou ao fim.
Jennings telegrafou para Atenas, mas não recebeu resposta favorável até às seis horas. Então, ele telegrafou abertamente, sem código, fazendo o mundo inteiro saber que o governo grego tinha se recusado a resgatar seu próprio povo da morte certa. Funcionou. Pouco depois, chegou uma mensagem: "Todos os navios no Egeu sob seu comando irão remover os refugiados em Smirna."
Aquelas palavras significaram vida para milhares. Também significaram que um jovem americano desconhecido havia sido nomeado almirante da marinha grega. E, assim, ele assumiu o comando.
Faltando um minuto para a meia-noite, a bandeira grega foi arriada e a americana subiu em seu lugar como um sinal que significava: "Sigam-me". Imagine a cena: todos os navios seguindo rumo a Smirna. Ele podia ver do seu posto, na ponte, as ruínas fumegantes do que antes havia sido a parte comercial da cidade.
Na orla marítima, estendendo-se por quilômetros, o que parecia ser uma fronteira negra e sem vida era uma fronteira de vidas sofredoras esperando, aspirando, orando, como tinham feito a cada momento durante dias, por navios, navios e mais navios. E assim que os navios se aproximaram, a orla foi aumentando e pareceu que todos os rostos naquele local se voltaram para eles. Todos os braços acenaram pra que eles viessem. Pareceu que toda a orla se moveu para recebê-los. Os gritos de milhares de pessoas ecoaram bem alto; gritos de alegria pareciam vir bem do íntimo deles. Ninguém precisou dizer para que eram aqueles navios. Eles tinham vasculhado aquele horizonte durante dias em busca de navios. Não precisava dizer que chegara a vida e a segurança. Izaac nunca tinha sido mais agradecido nem mais feliz do que naquela madrugada quando percebeu que graças a Deus, ele tinha conseguido trazer esperança e uma nova vida àquelas pessoas desesperadas.
A segunda vinda de Cristo será um resgate espetacular não do mar, mas do céu, envolvendo, não três mil refugiados em uma única praia, mas todos os homens, mulheres e crianças em um planeta sacudido, queimado e em convulsão. Que dia há de ser para aqueles que amam a Deus. Não será destruição, mas sobrevivência. Não será dia de pânico, mas de salvamento.
Isso não é tristeza, nem destruição. Não é algo para estragar os seus planos. Não é algo para se temer, detestar ou odiar - a menos que você não queira ser salvo. E quem não quer ser salvo numa hora como esta? Quem não iria querer dar as costas para as ruínas fumegantes de Smirna com os navios em chamas, abalado e convulsivo, com o resgate a caminho?
A exemplo dos refugiados em Smirna, naquele dia, haverá uma grande massa de seres humanos empurrados para as bordas das ruínas em chamas de um mundo convulsivo, presos em meio ao fogo do tempo, desesperados para saírem deste planeta, vasculhando os céus em busca de um sinal que mostre que o salvamento está a caminho. Naquele dia todos os rostos se voltarão para o céu, cada olho se encherá de lágrimas de alegria. Cada voz gritará, cada braço se estenderá para recebê-lo. Pense neste dia. Pense nele muitas vezes.
Existe alguma coisa mais emocionante para se contemplar? Vê-Lo aproximando-Se pelo céu em uma nuvem escura do oriente. Vê-Lo chegando cada vez mais perto, até se transformar em uma gloriosa nuvem branca. Uma nuvem como você nunca viu antes, uma nuvem de anjos, de incontáveis anjos. No ar, um som como você nunca ouviu antes: o som de trombetas ecoando ao redor do mundo. Uma voz como você nunca ouviu antes: a voz do Senhor Jesus chamando os mortos à vida. E os túmulos, tremendo, tremendo, se abrirão. Haverá anjos por toda parte carregando criancinhas já renovadas em perfeita saúde para fora de suas sepulturas abertas e colocando-as nos braços de suas mães. E vozes de parentes há muito separados pela morte, agora reunidos para nunca mais se separarem. Junto com os que ressuscitarem, os que estiverem vivos serão levados naquela nave estelar de anjos numa viagem fantástica para o céu.
Quantos problemas, dores e desastres tumultuam nossos dias e interrompem nossas noites? Parece que sempre estamos ouvindo o som das sirenes, o estrondo das bombas, os sinais da tempestade que se aproxima. Lembre-se de que existe um lugar melhor para estar e há um meio absolutamente fascinante de se chegar lá, onde o Criador vive, a cidade de Deus. Não em um jato, mas numa nuvem até a cidade do nosso Deus.
Seu nome estará na lista de passageiros? Existe apenas uma exigência. é a palavra perdão, escrita com o sangue do Senhor Jesus Cristo, ao lado do seu nome. A escolha é sua. Você irá aceitá-Lo.
MINISTÉRIO NAÇÃO COM UNÇÃO

FONTE: www.jesusvoltara.com.br

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

AS LEIS DE DEUS


A lei de Deus contém dez mandamentos. A Bíblia diz em Êxodo 20:1-1

“Então falou Deus todas estas palavras, dizendo: Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.

[1]Não terás outros deuses diante de mim.

[2]Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam, e uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos.

[3]Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente aquele que tomar o seu nome em vão.

[4]Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho; mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou o dia do sábado, e o santificou.

[5]Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.

[6]Não matarás.

[7]Não adulterarás.
[8]Não furtarás.
[9]Não dirás falso testemunho contra o teu proximo.
[10]Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.
Qual é princípio básico da lei de Deus? A Bíblia diz em Romanos 13:10 “O que ama ao seu próximo não lhe faz nenhum mal. Pois o amor é o cumprimento total da lei.”
A lei de Deus resume-se em amor. A Bíblia diz em Mateus 22:37-40 “Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.”

Jesus ajuda-nos a clarificar a nossa relação com a lei de Deus. A Bíblia diz em Mateus 5:17-18 “Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, até que tudo seja cumprido.”
A lei de Deus oferece direcção na vida, não justificação. A Bíblia diz em Gálatas 2:15-16 “Nós, judeus por natureza e não pecadores dentre os gentios, sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, mas sim, pela fé em Cristo Jesus, temos também crido em Cristo Jesus para sermos justificados pela fé em Cristo, e não por obras da lei; pois por obras da lei nenhuma carne será justificada.”
É nosso dever obedecer a lei de Deus. A Bíblia diz em Eclesiastes 12:13 “Este é o fim do discurso; tudo já foi ouvido: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é todo o dever do homem.”

Qual é a relação entre a lei e o pecado? A Bíblia diz em 1 João 3:4 “Todo aquele que vive habitualmente no pecado também vive na rebeldia, pois o pecado é rebeldia.”
É necessário guardar todos os mandamentos? A Bíblia diz em Tiago 2:10-11 “Pois qualquer que guardar toda a lei, mas tropeçar em um só ponto, tem-se tornado culpado de todos. Porque o mesmo que disse: Não adulterarás, também disse: Não matarás. Ora, se não cometes adultério, mas és homicida, te hás tornado transgressor da lei.”

Podemos conhecer a Deus sem guardar os mandamentos? A Bíblia diz em 1 João 2:4-6 “Aquele que diz: Eu o conheço, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade; mas qualquer que guarda a sua palavra, nele realmente se tem aperfeiçoado o amor de Deus. E nisto sabemos que estamos nele; aquele que diz estar nele, também deve andar como ele andou.”
Qual é o propósito da lei? A Bíblia diz em Romanos 3:20 “Porquanto pelas obras da lei nenhum homem será justificado diante dele; pois o que vem pela lei é o pleno conhecimento do pecado.”
Podemo-nos salvar observando a lei? A Bíblia diz em Romanos 3:27-31 “Onde está logo a jactância? Foi excluída. Por que lei? Das obras? Não; mas pela lei da fé. Concluímos pois que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei. É porventura Deus somente dos judeus? Não é também dos gentios? Também dos gentios, certamente, se é que Deus é um só, que pela fé há de justificar a circuncisão, e também por meio da fé a incircuncisão. Anulamos, pois, a lei pela fé? De modo nenhum; antes estabelecemos a lei.” 

FOI A LEI DE DEUS ABOLIDA?


 Objeção: Os Adventistas procuram provar que há duas leis descritas na Bíblia: A lei moral e a cerimonial. Mas existe apenas uma lei.
O raciocínio da objeção é este: Há somente uma lei e a Bíblia fala claramente de uma lei abolida; portanto, os Dez Mandamentos foram abolidos, inclusive, necessariamente, o quarto, em que os adventistas constroem seu argumento para o sábado.
 
Tanta argumentação falsa tem sido elaborada em torno da doutrina de uma só lei que ela deve ser considerada detalhadamente.
 
A palavra “lei” é usada na Bíblia de várias maneiras. Na frase “a lei e os profetas”, a palavra “lei” significa um tanto uniformemente os livros de Moisés, porque em seus escritos as leis de Deus são especialmente apresentadas. 
 
A palavra “lei” é às vezes usada sem referência a algum código específico, como um termo coletivo para descrever qualquer uma e todas as leis. Por outro lado, a palavra “lei” é freqüentemente empregada para designar um código específico (por exemplo, a lei moral ou a lei cerimonial), como procuraremos mostrar.
 
Afirmar que toda vez que a Bíblia usa a palavra “lei” significa o mesmo código seria tão razoável como afirmar que cada vez que a Bíblia usa a palavra “dia” quer dizer o mesmo período de tempo. Os fatos são que “dia” pode significar: (1) a parte clara do ciclo de vinte e quatro horas, como dia em contraste com noite; ou (2) todo o período de vinte e quatro horas, como sete dias em uma semana; ou (3) um período indefinido de tempo, como “agora é o dia da salvação”. O que pensaríamos da pessoa que raciocinasse que, porque certos textos da Bíblia falam do fim do dia, o dia da salvação necessariamente terminou?
 
A Bíblia diz que “a lei” foi “abolida” por Cristo (veja Efésios 2:15). Mas Paulo, que escreveu esta afirmação, também declara: “Anulamos, pois, a lei pela fé? Não, de maneira nenhuma! Antes, confirmamos a lei” (Rom. 3:31).
 
O contraste entre as declarações é acentuado quando se chama a atenção para o fato de que Paulo usou a mesma raiz grega para as palavras aqui traduzidas por “aboliu” e “anulamos”. Esta raiz, ‘katargeo’, significa “tornar inoperante”, “fazer cessar”, “suprimir”, “anular”, “abolir”. 
 
Mas disse Paulo, o escritor inspirado, a uma igreja que “a lei” está abolida”, e então a outra igreja exclama “De maneira nenhuma!”, ante à própria idéia de que “a lei” está abolida, e se refere à mesma lei em cada exemplo? Obviamente, Paulo deve estar falando de duas leis diferentes. Estes dois textos são suficientes em si mesmos para expor a falácia do argumento de que a Bíblia fala de apenas uma lei.
 
O primeiro registro formal de qualquer código de leis divinas para o homem foi no tempo do Êxodo. Foi então que Deus, o qual havia escolhido um povo para o Seu nome, o colocou a caminho da Terra Prometida. Não havia Escrituras nos primeiros séculos, pois nenhum dos sessenta e seis livros da Bíblia tinha sido escrito.
 
Através de Moisés, Deus começou a dar aos homens uma revelação escrita, a fim de guiá-los. Desse tempo em diante, com uma notável exceção, as palavras de Deus para o homem, inclusive Suas leis, foram escritas por agentes humanos, os profetas. Essa única exceção foi um código de leis que Deus falou com Sua própria voz. A história sagrada não registra nenhum outro sermão jamais pregado ao ser humano em meio da glória sobrenatural e chamejante que circunda o eterno Deus.
 
Referindo-se a esse único exemplo majestoso, Moisés disse a Israel: “Agora, pois, pergunta aos tempos passados, que te precederam, desde o dia em que Deus criou o homem sobre a terra, desde uma extremidade do céu até à outra, se sucedeu jamais coisa tamanha como esta ou se se ouviu coisa como esta; ou se algum povo ouviu falar a voz de algum deus do meio do fogo, como tu a ouviste, ficando vivo” (Deut. 4:32 e 33).
 
E quando Deus havia pronunciado o código, os “dez mandamentos”, o relato declara: “E nada acrescentou” (veja Deuteronômio 4:13; 5:22). O sermão havia terminado, era um conjunto completo, não havia mais nada que Deus desejasse acrescentar. 
 
Em seguida, Ele escreveu o sermão com Sua própria mão em “duas tábuas de pedra” (Deut. 5:22). Em nenhum outro documento na história humana tem a mão de Deus escrito. “As tábuas eram obra de Deus; também a escritura era a mesma escritura de Deus, esculpida nas tábuas” (Êxo. 32:16). E o que Deus escreveu naquelas tábuas de pedra foi descrito por Ele como “a lei” (veja Êxodo 24:12).
 
Então segue-se outro momento dramático, após a entrega e a escrita dessa “lei”. Moisés iniciou sua descida do monte com as duas tábuas nas mãos. Estava levando para Israel o registro permanente daquele impressionante sermão proferido pelo Deus do Céu. Sua indignação à vista dos israelitas adorando o bezerro de ouro o levou a arremessar as pedras ao chão e quebrá-las, um símbolo de sua transgressão do código divino.
 
Ordenou então o Senhor a Moisés que escrevesse uma cópia a fim de tomar o lugar das tábuas quebradas? Não. O Senhor escreveu os Dez Mandamentos uma segunda vez em novas tábuas de pedra. Realmente, um código muito distinto para que o próprio Deus o escrevesse duas vezes em pedra. Ele confiou aos Seus profetas muitas mensagens vitais para o homem, mas os Dez Mandamentos Ele mesmo escreveu.
 
O ponto focal, o objeto mais sagrado do serviço religioso instituído por Deus para os israelitas, foi a arca da aliança, acima da qual pairava a santa luz da presença divina. Quando, nas jornadas dos israelitas, a arca era posta em movimento, ninguém devia tocá-la para que não morresse. E, dentro daquele mais sagrado dos objetos sagrados do santuário, foi Moisés instruído a colocar as tábuas de pedra (Deut. 10:5). Nenhum outro código de leis foi colocado dentro daquela arca sagrada. “Nada havia na arca senão as duas tábuas de pedra, que Moisés ali pusera junto a Horebe” (I Reis 8:9).
 
Novamente, esse código de leis foi distinguido como a base de uma aliança entre Deus e os israelitas. Aqueles que se opõem à doutrina bíblica da perpetuidade da lei moral, conforme crêem os adventistas, têm procurado apoiar sua opinião com este fato (veja a objeção 5). 
 
Eles se esquecem, porém, de que o próprio fato de a lei dos Dez Mandamentos ser descrita como a base única de uma aliança prova mais uma vez que o Decálogo é um código distinto, não devendo ser confundido com nenhum outro. Moisés disse a Israel: “Então vos anunciou Ele a Sua aliança, que vos prescreveu, os dez mandamentos, e os escreveu em duas tábuas de pedra” (Deut. 4:13).
 
Façamos um resumo destes fatos históricos concernentes à entrega da lei dos Dez Mandamentos:
 
1. Deus proferiu a lei com Sua própria voz aos ouvidos de todo o Israel. Ele não deu nenhuma outra lei deste modo. “E nada acrescentou.”
 
2. Deus escreveu a lei dos Dez Mandamentos com o Seu próprio dedo. Essa é a única lei que Ele já escreveu para o ser humano.
 
3. Deus escreveu a lei em tábuas [de pedra], e Ele mesmo preparou as tábuas. Trata-se da única lei no relato bíblico que foi assim escrita.
 
4. Deus mandou Moisés descer do monte à vista de todo o Israel, levando as duas tábuas de pedra que continham somente os Dez Mandamentos.
 
5. O próprio Deus reescreveu a lei depois de ter Moisés quebrado as primeiras tábuas.
 
6. Deus instruiu Moisés a colocar as tábuas dentro da arca da aliança, sendo a única lei honrada desse modo.
 
7. Deus declarou que a lei dos Dez Mandamentos era “sua aliança”, sendo a única lei assim descrita.
 
Contudo, os objetores professam ser incapazes de encontrar na Bíblia quaisquer fundamentos para crer que a lei dos Dez Mandamentos seja um código distinto de leis, que não deve ser confundido com nenhum outro código. Gostaríamos de perguntar: se eles pudessem ter ditado a maneira da entrega dessa lei, e tivessem desejado dar prova convincente de que ela era uma lei separada, que procedimento poderiam possivelmente ter seguido que a teria destacado mais plena ou mais dramaticamente?
 
 
A outra lei apresentada no Sinai
 
Mas a lei dos Dez Mandamentos não foi a única apresentada formalmente por Deus no Sinai. Havia um código de leis cerimoniais que provia as regras para o ritual religioso que os judeus deviam seguir; por exemplo, seus sacrifícios e ofertas, seus dias de festa anuais, os deveres do sacerdócio. O livro de Levítico está repleto dessas leis. Havia também as leis civis para governar os judeus como nação, como as leis sobre casamento, divórcio, posse de escravos e propriedade (veja Êxodo 21). 
 
Até onde permitiam a obscura compreensão espiritual e disposição dos israelitas, o Senhor fez com que esses estatutos civis refletissem o perfeito ideal expresso na lei dos Dez Mandamentos. O estatuto sobre a posse de escravos é uma ilustração da adaptação do princípio moral à baixa condição espiritual de um povo. Do estatuto do divórcio, Cristo declarou: “Por causa da dureza do vosso coração é que Moisés vos permitiu repudiar vossa mulher; entretanto, não foi assim desde o princípio.” Mat. 19:8 (veja Marcos 10:4-6).
 
Mas estas leis cerimoniais e civis não foram dadas diretamente por Deus às hostes de Israel. Quanto à maneira como Deus tornou conhecidas essas leis, quem as escreveu e onde foram depositadas, as Escrituras são claras:
 
1. Depois de declarar que o Senhor escreveu os Dez Mandamentos “em duas tábuas de pedra”, Moisés acrescenta imediatamente: “Também o Senhor me ordenou, ao mesmo tempo, que vos ensinasse estatutos e juízos” (Deut. 4:13 e 14). 
 
Um autor bíblico posterior apresenta a mesma distinção: “E não farei que os pés de Israel andem errantes da terra que dei a seus pais, contanto que tenham cuidado de fazer segundo tudo o que lhes tenho mandado e conforme toda a lei que Moisés, meu servo, lhes ordenou” (II Reis 21:8).
 
Recordando os eventos do Sinai, Neemias, em oração ao Senhor, também menciona o fato de que certas leis foram pronunciadas por Deus e outras foram dadas a Israel por intermédio de Moisés: “Desceste sobre o monte Sinai, do céu falaste com eles e lhes deste juízos retos, leis verdadeiras, estatutos e mandamentos bons. O teu santo sábado lhes fizeste conhecer; preceitos, estatutos e lei, por intermédio de Moisés, teu servo, lhes mandaste” (Nee. 9:13 e 14).
 
2. “Esta lei, escreveu-a Moisés” (Deut. 31:9).
 
3. “Tendo Moisés acabado de escrever, integralmente, as palavras desta lei num livro, deu ordem aos levitas que levavam a arca da Aliança do Senhor, dizendo: Tomai este livro da lei e ponde-o ao lado da arca da Aliança do Senhor, vosso Deus, para que ali esteja por testemunha contra ti” (Deut. 31:24-26). Os comentaristas concordam com esta tradução do hebraico: “ponde-o ao lado da arca”.
 
Pelo fato de que a lei cerimonial e também os estatutos civis foram escritos por Moisés e por ele dados ao povo, eles são geralmente descritos na Bíblia como “a lei de Moisés”. Veja, por exemplo:
 
1. II Crôn. 23:18: Os sacerdotes deveriam oferecer os holocaustos “como está escrito na lei de Moisés”.
 
2. II Crôn. 30:16: Os sacerdotes celebram a Páscoa “segundo a lei de Moisés”.
 
3. Esd. 3:2: A construção de um altar para holocaustos ocorre “como está escrito na lei de Moisés”.
 
4. Dan. 9:13: A destruição de Jerusalém tinha vindo “como está escrito na lei de Moisés.”
 
5. Mal. 4:4: “Lembrai-vos da lei de Moisés, meu servo, a qual lhe prescrevi em Horebe [Sinai] para todo o Israel.”
 
O Novo Testamento também revela, em muitas de suas referências à lei, a mesma distinção entre a lei dos Dez Mandamentos e o código de leis dado por intermédio de Moisés. Note as seguintes referências à lei de ritos e cerimônias, às vezes descrita como a “lei de Moisés” e às vezes simplesmente como “a lei”:
 
1. “E, se o homem pode ser circundado em dia de sábado, para que a lei de Moisés não seja violada” (João 7:23).
 
2. “Insurgiram-se, entretanto, alguns da seita dos fariseus que haviam crido, dizendo: É necessário circuncidá-los e determinar-lhes que observem a lei de Moisés” (Atos 15:5). Mais adiante no capítulo, quando a alegação desses fariseus é reafirmada, abrevia-se a mesma deste modo: “Deveis ser circuncidados, e guardar a lei.” Verso 24. [Esta última frase, encontrada na Versão King James, não existe na Versão Almeida.] 
 
Isso ilustra como um escritor do Novo Testamento pode usar a expressão não qualificada, “a lei”, e ainda significar uma lei muito específica (neste caso, “a lei de Moisés”). O contexto geralmente é suficiente para esclarecer a que lei se está referindo. 
 
Certamente, se a circuncisão está sob discussão no Novo Testamento (e freqüentemente é este o pomo da discórdia), é suficiente fazer referência ao código de leis que prescreve a circuncisão simplesmente como “a lei”; isto é, a lei de ritos e cerimônias dada por Moisés.
 
3. “A lei dos mandamentos na forma de ordenanças” (Efés. 2:15).
 
4. “Os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm mandamentos de recolher, de acordo com a lei, os dízimos do povo” (Heb. 7:5).
 
5. “Pois, quando se muda o sacerdócio, necessariamente há também mudança de lei.” Verso 12.
 
6. “Porque a lei constitui sumos sacerdotes a homens sujeitos à fraqueza.” Verso 28.
 
7. “Visto existirem aqueles [sacerdotes] que oferecem os dons segundo a lei” (Heb. 8:4).
 
8. “Quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue” (Heb. 9:22).
 
9. “Ora, visto que a lei tem sombra dos bens futuros, não a imagem real das coisas, nunca jamais pode tornar perfeitos os ofertantes, com os mesmos sacrifícios que, ano após ano, perpetuamente, eles oferecem” (Heb. 10:1).
 
 
Diferenças marcantes  
  
A lei dos Dez Mandamentos não dá nenhuma instrução sobre holocaustos, a Páscoa, a construção de um altar, os juízos que viriam sobre Jerusalém por causa da desobediência, a circuncisão e a ordem do sacerdócio. Mas a Bíblia reiteradamente revela que há uma “lei” que fornece tal instrução. Esta lei é a lei cerimonial, descrita na Bíblia como a “lei de Moisés”.
 
É verdade que “a lei de Moisés” era também a lei de Deus, porque Deus era o autor de tudo o que Moisés escreveu. Por isso, não é estranho que um escritor da Bíblia descreva, ao menos ocasionalmente, a lei de Moisés como “a lei do Senhor”, embora tais exemplos sejam poucos. Veja o caso de Lucas 2:22 e 23, onde ambas as expressões são usadas para descrever a mesma lei. Entretanto, em nenhum lugar na Bíblia a lei dos Dez Mandamentos é chamada “a lei de Moisés”.
 
Note, agora, algumas referências representativas do Novo Testamento a outra lei, que não trata de ritos e cerimônias, mas de questões morais, a lei dos Dez Mandamentos, à qual também se faz alusão, às vezes, como simplesmente os mandamentos.
 
1. “Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos” (Mat. 19:17). Cristo cita então imediatamente vários dos Dez Mandamentos.
 
2. “Então, se retiraram para preparar aromas e bálsamos. E, no sábado descansaram, segundo o mandamento” (Luc. 23:56).
 
3.“Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei; pois não teria eu conhecido a cobiça, se a lei não dissera: Não cobiçarás” (Rom. 7:7).
 
4. “Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos. Porquanto, aquele que disse: Não adulterarás também ordenou: Não matarás. Ora, se não adulteras, porém matas, vens a ser transgressor da lei. Falai de tal maneira e de tal maneira procedei como aqueles que hão de ser julgados pela lei da liberdade” (Tia. 2:10-12).
 
5. “Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o pecado é a transgressão da lei” (I João 3:4). Qual lei? Certamente ninguém na era cristã acredita que uma falha em obedecer à lei concernente a ritos e cerimônias é pecado. 
 
Contudo, João nos adverte de que transgredir a “lei” é pecado. Ele não sentiu necessidade de explicar a qual “lei” se referia. Quão eloqüentemente isso indica que havia uma lei, conhecida por todos os leitores de João, que era a regra moral da vida!
 
Que consternação e confusão teriam suas palavras criado entre os cristãos do primeiro século se eles estivessem laborando sob a impressão de que havia apenas uma lei, uma lei que era uma mistura de preceitos morais e cerimoniais! E que a transgressão dessa lei na era cristã é pecado!
 
Concluindo, apresentemos um resumo de algumas das declarações contrastantes feitas na Bíblia no que concerne aos códigos de leis moral e cerimonial:
 
A Lei Moral / A Lei Cerimonial
A Lei Moral
A Lei Cerimonial
1. Proferida pelo próprio Deus. Êxo. 20:1 e 22.
1. Proferida por Moisés. Êxo. 24:3.

2. Foi escrita por Deus. Êxo. 31:18; 32:16.
2. Escrita por Moisés. Êxo. 24:4; Deut. 31:9.
3. Em pedras. Êxo. 31:18.
3. Em um livro. Êxo. 24:4 e 7; Deut. 31:24.
4. Entregue por Deus, Seu escritor, a Moisés. Êxo. 31:18.
4. Entregue por Moisés, seu escritor, aos levitas. Deut. 31:25 e 26.
5. Depositada por Moisés “na arca”. Deut. 10:5.
5. Depositada pelos levitas “ao lado da arca”. Deut. 31:26.
6. Lida com preceitos morais. Êxo. 20:3-17.
6. Lida com assuntos rituais e cerimoniais (ver. partes de Êxo., Lev., Núm. e Deut.).

7. Revela o pecado. Rom. 7:7.
7. Prescreve ofertas para o pecado (veja o livro de Levítico).

8. A transgressão da “lei” é “pecado”. I João 3:4.
8. Não há pecado em sua transgressão, porque agora está “abolida”. Efés. 2:15. (“Onde não há lei, também não há transgressão” Rom. 4:15.)
9. Devemos guardar “toda a lei.” Tia. 2:10.
9. Os apóstolos não deram “nenhuma autorização” para guardar a lei. Atos 15:24.

10. Porque seremos julgados por esta lei. Tia. 2:12.
10. Não devemos ser julgados por ela. Col. 2:16.

11. O cristão que guarda está lei “será bem-aventurado no que realizar”. Tia. 1:25.
11. O cristão que guarda esta lei não é abençoado (ver. Gálatas 5:1-6).

12. A “lei perfeita, lei da liberdade”. Tia. 1:25 (cf. 2:12).
12. O cristão que guarda esta lei perde sua liberdade. Gál. 5:1 e 3.

13. Disse Paulo: “Tenho prazer na lei de Deus.” Rom. 7:22 (cf. verso 7).
13. Paulo chamou esta lei de “jugo de escravidão”. Gál. 5:1 (veja Atos 15:10).

14. Estabelecida pela fé em Cristo. Rom. 3:31.

14. Abolida por Cristo. Efés. 2:15.
 15. Cristo deveria “engrandecer a lei e fazê-la gloriosa.” Isa. 42:21.
15. Cancelado “o escrito de dívida que era contra nós e que constava de ordenanças”. Col. 2:14.



16. “Bem sabemos que a lei é espiritual.” Rom. 7:14 (cf. verso 7).
16. “A lei de mandamento carnal.” Heb. 7:16.


 Essas e outras comparações que poderiam ser feitas revelam, além de toda controvérsia, que a Bíblia apresenta duas leis. Chegar a outra conclusão seria afirmar que a Bíblia apresenta uma irremediável série de contradições.
Admitimos que existem certas referências à “lei”, principalmente nos escritos de Paulo, onde o contexto deixa de esclarecer completamente a que lei está se referindo. Em alguns casos parece evidente que nem uma nem outra lei é particularizada, mas apenas o princípio da lei, em contraste com a graça, está sob consideração. Porém, isso não fornece nenhuma prova de que existe apenas uma lei. Porque existem na Bíblia textos obscuros e difíceis, isso não significa que não podemos ter certeza do significado de textos claros e simples. Os textos facilmente compreensíveis devem guardar-nos de tirar falsas conclusões dos textos difíceis.
A referência às duas leis em termos de séculos antes de Moisés também nos ajudará a manter uma clara distinção entre elas. Embora possamos com exatidão focalizar o Êxodo como o grande momento da entrega da lei moral e cerimonial, não devemos concluir que o tempo antes de Moisés foi um período sem lei, pelo menos de nenhum Decálogo.
Examinaremos este ponto mais plenamente na objeção número 3. Aqui precisamos apenas observar que os Dez Mandamentos existiam no Éden. Também as primeiras tenras raízes da videira cerimonial, que deveria desenvolver-se plenamente no Êxodo, apareceram na forma de simples serviços sacrificais de nossos primeiros pais depois da entrada do pecado.
Quem não teve a experiência de contemplar uma árvore altaneira e maravilhar-se ante sua densa e variada folhagem, apenas para descobrir, com um exame mais cuidadoso, que uma planta trepadeira está entrelaçada em torno da árvore e o que parecia ser uma é realmente duas.
Apesar de um olhar à distância para um alto ramo, principalmente se ele está balançando na brisa, deixe de revelar este fato, um exame do tronco perto das raízes, onde a trepadeira fez seu primeiro contato com a árvore, não deixa dúvida de que há duas árvores.
Ora, o Decálogo poderia ser comparado a uma árvore imponente, com dez fortes ramos, que nossos primeiros pais encontraram florescendo no jardim do Éden. Depois da sua queda, uma trepadeira da lei cerimonial foi plantada por perto, regada pelo sangue de sacrifícios animais.
Durante séculos, a trepadeira cresceu pouco, se é que cresceu. Então, no tempo do Êxodo, ela subitamente assumiu uma forma definida e tornou-se grande. A árvore não precisou da trepadeira para viver, mas a trepadeira era inteiramente dependente da árvore. Nos séculos posteriores, a inclinação dos homens era sempre em torno de cultivar a trepadeira em vez de cultivar a árvore, até que a folhagem da trepadeira quase ocultou a árvore e ameaçou sufocá-la.
É, portanto, fácil compreender por que hoje alguns cristãos, olhando para a palavra bíblica que retrata essa árvore, deixem de ver que as duas não são uma. Isso é verdade principalmente se os ventos da discussão teológica estão balançando os ramos. Mas, como acontece com uma árvore literal, não precisa haver nenhuma incerteza no assunto se a atenção está focalizada não nos ramos mais altos, mas no tronco e nas raízes. Falando literalmente, um exame da origem das duas leis e sua entrega formal no Êxodo não deixa nenhuma possível dúvida de que eram duas.
Os adventistas nem podem alegar qualquer visão bíblica especial em discernir que há duas, não uma. Desde o tempo da Reforma protestante, as grandes entidades eclesiásticas têm percebido isso claramente e registrado o fato em seus credos e confissões de fé! A alegação de que existe apenas uma lei tem tido aceitação entre um certo segmento de cristãos em uma fervorosa tentativa de enfrentar a força da evidência do sábado que agora está sendo tão vigorosa e amplamente apresentada pelos adventistas.

 Extraído e adaptado de Francis D. Nichol, Respostas a Objeções. 
 


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